quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

PROJETOS: FAZENDA URBANA DE CAFÉ E BAR


UMA FAZENDA URBANA DE CAFÉ CHAMA ATENÇÃO EM CENTRO COMERCIAL DE MELBOURNE.

Projetado pelo escritório internacional Hasell para o Festival de Comida e Vinho de Melbourne, Austrália, que aconteceu entre 1 e 17 de Março de 2013, o Urban Coffee Farm and Brew Bar surge como uma paisagem inesperada em meio a um cenário urbano bastante conhecido. O design dos arquitetos traz um cafezal para o interior de um distrito comercial, intrigando e surpreendendo os visitantes da feira.

Aproximadamente 120 pés de café transformaram a "Red Stairs", um anfiteatro público nas margens do rio Yarra, em Melbourne, em uma fazenda de café composta de terraços abstratos, que mais parece uma floresta modulada. Dispostos entre os pés de café, diversos contêineres, palets de madeira e caixotes demonstraram a jornada dos grãos de café colhidos in loco até o paladar dos consumidores.

A inspiração para o Urban Coffee Farm and Brew Bar veio de um desejo de desmistificar a origem do café, que para os australianos ainda é um mistério exótico. A instalação conta a história do café, inspirando os consumidores de café a pensar sobre sua origem, produção e transporte. Além disso o visitante pode degustar uma xícara de café preparada por alguns dos melhores baristas da cidade.

Um total de 125 pés de café, provenientes de uma plantação abandonada em Nova Gales do Sul, foram utilizadas na fazenda urbana, que logo após o evento foram vendidos para um fazendeiro que os irão replantar em Victoria. Mais de 2.000 espécies tropicais foram utilizadas para criar o efeito de floresta e, com o término do evento, foram devolvidas para o viveiro que as doou. Cerca de 1.500 palets foram doadas para o festival e também foram devolvidas após o término do festival. Os contêineres utilizados como abrigo e áreas cobertas já estavam no fim de sua vida útil e foram usados pela ultima vez no próprio evento.

Projetos como este ganham cada vez mais espaço em eventos, uma vez que as matéria-primas utilizadas  são doadas, reaproveitadas ou estão no final de sua vida útil. Um exemplo de Arquitetura Provisoria.

Por Bernardo Vieira - Equipe Arquitetura Provisoria

 © Bonnie Savage
© Bonnie Savage 
 © Bonnie Savage
 © Bonnie Savage
© Bonnie Savage

Fonte: Arch Daily

Acesse no página no facebook.com/arquiteturaprovisoria e deixe seu curtir!

PROJETOS: CENTRO DE APRENDIZAGEM ECOLÓGICA PARA CRIANÇAS - TAILÂNDIA


CENTRO DE ATIVIDADE E APRENDIZAGEM SE TORNOU REFERÊNCIA EM DESIGN E ECOLOGIA.

Localizado em Koh Kood, uma ilha no Golfo da Tailândia, o Resort de seis estrelas Sovena Kiri foi projetado pelo escritório holandês 24H-Architecture em parceria com o Habita Architects, escritório local, e se tornou referência em design e ecologia.

Entre diversos elementos que compõe o resort o mais notável é o Centro de Atividade e Aprendizagem para Crianças, o qual irá proporcionar às crianças visitantes uma grande variedade de atividades e consequentemente aumentar o nível de consciência ecológica delas. Com 165 m² o programa do retiro inclui: um Auditório/Cinema para filmes, palestras e peças de teatro, uma Biblioteca com livros sobre Permacultura e tradições locais, uma Sala de Artes, uma Sala de Música e uma Sala de Moda, todos com o intuito de despertar a criatividade e a consciência ambiental das crianças enquanto brincam.

O Centro está localizado em uma encosta rochosa próxima ao mar. A cúpula de bambu teve como inspiração biomimética a Raia Manta, animal marinho muito comum no litoral do país. A estrutura, composta principalmente de bambu (matéria-prima abundante na região) parece lançar-se sobre a baía de modo a oferecer uma vista magnifica para seus visitantes. O interior é feito de River Red Gum Wood, madeira extraída de florestas locais através de manejo sustentável, e elementos de vime estruturais para as cúpulas interiores.

Ao lado do elemento principal foram projetados módulos de dormitórios com banheiros e uma cozinha com horta orgânica para que as crianças preparem seu próprio almoço, auxiliadas por um cozinheiro especial.

O projeto adota diversos aspectos bioclimáticos para se adaptar ao ambiente tropical úmido. O telhado se eleva a oito metros do solo e age como um guarda-chuva, protegendo a estrutura de bambu das intempéries e fornecendo sombreamento para as áreas internas. O projeto aberto, sem fechamentos, com telhado translucido elevado e o piso reverso, permite um fluxo natural de ar no interior, priorizando a ventilação cruzada e a iluminação natural, limitando o consumo energético do edifício.

Por Bernardo Vieira - Equipe Arquitetura Provisoria

 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
  © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture

 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture 
  © 24H>Architecture 
  © 24H>Architecture
  © 24H>Architecture
  © 24H>Architecture 
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
© 24H>Architecture
 © 24H>Architecture
© 24H>Architecture
© 24H>Architecture
© 24H>Architecture
© 24H>Architecture


Fonte: 24H Architecture.

Acesse nossa página no facebook.com/arquiteturaprovisoria e deixe seu curtir!

HAMBURGO PLANEJA ELIMINAR CARROS NOS PRÓXIMOS 20 ANOS


"PLANO DE REDE VERDE" VISA ELIMINAR O USO DE VEÍCULOS E INTERLIGAR CALÇADAS E CICLOVIAS.

Cerca de 40% da área de Hamburgo, a segunda maior cidade da Alemanha com cerca de 755 km² e uma população de aproximadamente 1,799 milhões, é composta por diversas áreas verdes, cemitérios, instalações esportivas, jardins, parques e praças. Pela primeira vez na história, a cidade decidiu interligá-las através de calçadas e ciclovias, ação que faz parte do "Plano de Rede Verde", que visa eliminar a necessidade de veículos em Hamburgo ao longo dos próximos 20 anos.

De acordo com a porta-voz da cidade Angelika Fritsch, o projeto vai ajudar a transformar a cidade em um sistema integrado único: "Outras cidades, incluindo Londres, têm anéis ou cinturões verdes, mas a rede verde será a única a cobrir da periferia ao centro da cidade. Dentro de 15 a 20 anos seremos capazes de explorar a cidade em sua totalidade a pé ou em bicicletas."

Hamburgo tem dois grandes núcleos verdes, um ao norte e outro ao sul. Para garantir que o plano integre toda a cidade, a equipe de núcleo vai trabalhar com uma pessoa de cada um dos sete municípios da região metropolitana. A união desses espaços irá garantir que todos os moradores possam desfrutar de uma viagem sustentável e amplo acesso à natureza.

A cidade também planeja investir na construção de novos espaços verdes que ajudarão no sequestro de CO2 e a regular o clima da cidade (temperatura média de Hamburgo subiu cerca de 9ºC nos últimos 60 anos). Estes espaços também irão ajudar a evitar inundações: no mesmo período de tempo de 60 anos, o nível do mar, em Hamburgo, subiu cerca de 20 centímetros e deverá subir mais 30 centímetros até 2100.

Com essa rede, Hamburgo estará seguindo uma tendência, talvez melhor exemplificado por Copenhague, das cidades que construíram ciclovias a fim de ligar as áreas periféricas aos centros urbanos. E, mais importante, o plano fará com que o carro - atualmente a única opção de transporte para ir de um ponto da cidade para outro - seja essencialmente desnecessário.

Hamburgo já possui uma ampla malha de ciclovias espalhadas pela cidade, além de diversas iniciativas para alugueis de bicicletas e passeios coletivos, o que mostra que a cidade já está um passo a frente no desenvolvimento de uma cidade sustentável.

Veja a malha urbana de Hamburgo e suas vias para bicicletas aqui!
Outros links relacionados: Hamburg by bicycle e Hamburg City Cycles!

Por Bernardo Vieira - Equipe Arquitetura Provisoria


 © Timo Heuer, Flickr
 © Martin at Sea, Flickr
 © Niels Linneberg, Flickr
 © Hamburg-travel.com
 © Matthew Blackett, Flickr
  © Shannonc23, Flickr
 © Munir bucair filho, Flickr
 © Antonsievert, Flickr
© Hillyne2000, Flickr
© Hamburg-travel.com
 © Hamburg-travel.com

Fonte: Arch Daily, The Guardian.
Fotos: Flickr

Acesse nossa página no facebook.com/arquitetruaprovisoria e deixe seu curtir!