sábado, 4 de janeiro de 2014

PROJETOS: PERTAMINA WIND FARM SKYCRAPER - INDONÉSIA



UM ARRANHA-CÉU DE 99 ANDARES, O PERTAMINA ENERGY TOWER EM JACARTA - INDONÉSIA, PLANEJA GERAR SUA PRÓPRIA ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS.

A empresa de energia Pertamina, que pertence ao governo da Indonésia, teve a GRANDE idéia de construir seu novo edifício sede. Grande não apenas por seus 99 andares e cerca de 500m de altura, mas também porque será o primeiro edifício do mundo a produzir 100% da energia que irá consumir.


No topo do edifício está localizado uma estrutura em forma de funil que capta e direciona os ventos para turbinas eólicas verticais que será capaz de abastecer por completo as necessidades do arranha-céu.

Além da geração de energia eólica, a sede da empresa estatal utilizará painéis solares nas coberturas que irão gerar energia limpa para os edifícios menores (um centro exposições e artes cênicas, uma mesquita e instalações esportivas).


A Pertamina, junto ao escritório de arquitetura Skidmode, Owings & Merril LLP, o SOM, também estuda a possibilidade de utilizar energia geotérmica para abastecer o arranha-céu. A energia geotérmica utiliza o calor proveniente do interior da Terra para gerar energia limpa. Este tipo de energia é bastante comum na Indonésia devido a sua formação de origem vulcânica.

Segundo o diretor do SOM que liderou o projeto, Scott Duncan, "Seria essencial fornecer uma fonte ilimitada de energia para a torre e para o campus, além de torná-lo o primeiro arranha-céu de energia positiva do mundo."


O design do edifício não só é focado em gerar em energia mas também em economizá-la. Sombreamentos "folha" localizados nos dois lados do edifício diminuem consideravelmente os reflexos e sombreiam as fachadas durante os horários de maior incidência solar, enquanto mantém o interior dos escritórios iluminados o suficiente para evitar o consumo de iluminação artificial. Outra estratégia de redução no consumo de energia vem do sistema de refrigeração, que ao invés de utilizar ar condicionados que consomem muita energia, o edifício utiliza um sistema de resfriamento radiante à base de água.

"Estamos nos esforçando para a independência energética completa", diz Duncan. Jacarta ainda tem uma rede elétrica pública não muito confiável, e se o campus gerar sua própria energia, os edifícios não terão que contar com geradores a diesel caso haja uma queda de energia na cidade.

Por Bernardo Vieira - Equipe Arquitetura Provisoria


Fonte: Adele Peters, Fastcompany.

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